Olá queridos leitores, hoje venho compartilhar com vocês um momento de vida que estamos passando e que planejei muito para ser o mais tranquilo, saudável e cheio de amor e paciência do mundo: o desmame da minha bebê.
Quem me conhece, sabe o quanto quis amamentar minha segunda filha mas não tornei isso uma prioridade, até mesmo para não ficar paranoica e sofrer caso desse errado. Quando tive minha primeira filha, eram tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, pessoas querendo dar opiniões diversas e problemas de saúde que acabei tendo pouco leite e amamentei apenas 3 meses. Já minha segunda filha, com a cabeça mais madura, decidi ouvir apenas o que valia a pena e filtrava todo resto e funcionou. 🙂 Tive bastante leite, não sofri quase nada com a amamentação, consegui acertar logo de primeira na pega correta e tornar esse momento completamente perfeito e todo nosso. Foram 3 anos lindos, perfeitos, mágicos. Sim. Eu amamentei minha bebê por 3 anos e 3 meses.
Quando ela completou 3 anos, já grandinha, pesada e forte, dar de mama começou a ficar complicado. Porque não não tinha muita posição confortável, ela não parava quieta (não sei a bebê de vocês, mas a minha chegava a ficar de pé, balançava o bumbum e dava risada kkk), fora isso, desde o dia que ela nasceu, por conta da amamentação (no meu caso, tá, muitas mães não sofrem com isso) a minha filha não dormia a noite toda, acordava muitas vezes durante a noite para mama, durante o dia sofria por ficar longe e deu trabalho para começar na escola… depois de acertar escola, onde tive que dar chupeta para ela se sentir mais tranquila e conseguir espaçar mais as mamadas, resolvi que iria iniciar o desmame dela com 3 anos. Assim que ela fez aniversário em maio, comecei a não dar mamar fora de casa, falava que tinha vergonha de verem meu peito e que iriam rir e ela dava risada. Depois comecei a não dar mais mama com frequência a noite. Ao invés disso, comecei a deixar uma garrafinha de água perto e sempre que ela pedia oferecia a água e depois dava a chupeta. Quando senti que tudo isso já funcionava entendi que tinha chegado o grande dia: o desmame total.
Engraçado que eu quis muito que chegasse esse momento, mas quando decidi, chorei. Me senti culpada por tirar algo que ela amava tanto e que era só nosso. Mas ao mesmo tempo tinha a sensação de que fiz o melhor todo esse tempo e que precisávamos dessa pausa. E assim foi feito. Descemos para a praia no fim de semana do dia 17 e 18 de agosto, onde ela se divertiu muito, brincou no mar e na areia e comeu bastante peixe. Sentamos e conversei que o mama estava machucado e que ela não poderia mama naquele dia. Ela disse que tudo bem e que me levaria no médico “amanhã”. kkk Tudo para ela é amanhã…
Voltamos para casa, dois dias sem ela mama 100% do tempo e ela me pediu se poderia mama de novo, eu fui com ela até uma farmácia e disse que como eu estava com o mama dodoi, iria dar a chupeta MAIS LINDA para ela e que se ela ficasse boazinha e entendesse que que não poderia mais mama, poderia pegar 2 chupetas. E fizemos. Ela entrou toda feliz, pediu duas chupetas coloridas, foi ao caixa e pediu para pagar sozinha, porque tinha crescido.
Que orgulho senti dela!! <3
Hoje fazem 6 dias que estamos no processo de desmame total, ela ainda me abraça, passa a mão e pergunta se doi e eu falo que um pouquinho. Aos pouquinhos ela para de pedir para mama e sofre menos, mas o nosso amor só aumenta, pois confiamos cada dia mais uma na outra e é isso que vale. O laço que criamos todos os dias e só se fortalece., não é mesmo?
Bjs !
Patricia
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